
Jiló
É do Brasil – É da Região Sudeste
Fonte: Alimentos Regionais Brasileiros – 2ª Edição/2015 – Ministério da Saúde.
Nome científico: Solanum gilo Raddi.
Nome popular: jiló.
Origem: há controvérsias; alguns autores afirmam ser originário da Ásia, outros da África. Foi introduzido no Brasil no século XVII, por meio de negro-africanos que vieram escravizados para cultivar cana-de-açúcar em Pernambuco durante a colonização.
Características: é uma planta arbustiva, resistente e vigorosa. Os frutos podem ter casca de coloração vermelha, amarela ou verde-clara quando maduros. No entanto, a colheita é realizada com os frutos ainda verdes (imaturos). Possui sabor amargo, característica principal dessa hortaliça. É rico em vitaminas A e B, cálcio, fósforo, ferro. Os tipos de jiló mais encontrados no mercado são: de formato comprido e de coloração verde-clara, mais comum em Minas Gerais, Rio de Janeiro e no Nordeste; e de formato redondo e de cor verde-escura, mais comum em São Paulo. Ambos apresentam polpa macia, porosa e com pequenas sementes brancas. É planta típica de clima tropical, sendo plantada nos períodos de primavera e verão. Onde o inverno não é rigoroso, pode ser plantado o ano todo.
Uso culinário: o jiló é consumido ainda verde e cozido, na forma de refogados, saladas frias, farofas e recheios de tortas. É muito apreciado frito à milanesa, o que elimina ou reduz o amargor.
Você sabia que: o jiloeiro é cultivado principalmente na região Sudeste do Brasil, e tem os estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais como os principais produtores.