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Boletim Nº 28 - 25/08/2009 | ![]() |
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É preciso incluir alimentos regionais na alimentação diária A partir deste ano, o CFN passou a defender em suas campanhas, o consumo de alimentos regionais e na safra. Esta linha tem o propósito de valorizar a agricultura local, em especial a familiar, para assegurar aos indivíduos o acesso direto aos alimentos bem como a redução dos custos da alimentação saudável e a sustentabilidade da produção. A pretensão do Conselho é informar nutricionistas, técnicos em nutrição e dietética e o público em geral sobre a importância da alimentação sustentável em defesa do meio ambiente. Assim, garantir o consumo de produtos regionais e orgânicos será o incentivo permanente das campanhas. A proposta de defesa da produção familiar, adotada pelo CFN, ganhou reforço com a recente decisão da Política Nacional de Alimentar Escolar, do Ministério da Educação, de que os alimentos da alimentação escolar sejam adquiridos da agricultura familiar. O consumo de alimentos regionais precisa ser incrementado em contrapartida às opções falaciosas que surgem para substituir estes alimentos. Prova disso é que as promessas de que o plantio de alimentos geneticamente modificados aumentaria a produtividade das culturas cairam por terra. Estudo da ONG Union of Concerned Scientists, realizado durante 13 anos nos Estados Unidos, concluiu que no caso da soja, por exemplo, não houve aumento de produtividade resultante da adoção da variedade modificada. Quanto ao milho, a produtividade subiu, marginalmente, devido a ganhos operacionais por redução de perdas, e não pela transformação genética. Na conclusão de seu estudo, a ONG deixou claro que hoje não existe transgênico que aumente a produtividade intrínseca de uma cultura. Alerta ainda, para que haja atenção redobrada quanto a biossegurança, principalmente, porque as empresas têm anunciado inúmeras novidades resultantes da introdução de vários genes ou de genes que alteram outras funções das plantas. Outra falácia que se propagou para que os transgênicos conquistassem espaço nas lavouras era de que os produtos geneticamente modificados seriam plantados sem prejudicar a produção tradicional. No Brasil, por exemplo, não foi isso que ocorreu. Segundo informação dos próprios agricultores, as produções de milho convencional foram contaminadas e a maior parte da produção do milho transgênico não está sendo segregada do produto convencional. A revista Scientific American, edição de agosto de 2009, denunciou as práticas das multinacionais de biotecnologia para impedir que pesquisas científicas independentes, analisando os efeitos dos transgênicos para o meio ambiente e para a saúde, sejam publicados em periódicos científicos. Portanto, todo cuidado é pouco! E valorizar a produção agrícola natural local deve ser prioridade. |
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